quarta-feira, 21 de março de 2007

Chiquinha Gonzaga (1847- 1935)

A foto de cima é do jovem galã. Vocês irão ver quem é...



Oi galera!!! Agora vou falar dessa figura que encantou o século XIX.
Pra começar, nome dela nem era esse. Chiquinha Gonzaga foi um apelido que botaram depois e que ficou conhecido pra sempre. Ela se chama Francisca Edwiges Neves Gonzaga e nasceu no dia 17 de outubro de 1847 no Rio de Janeiro.
Seus pais eram Rosa Maria Lima e José Basileu Neves Gonzaga. Sua mãe era uma pobre mestiça e seu pai era primeiro- tenente.
Chiquinha teve uma boa educação e foi criada como uma criaça de família burguesa, apesar de seu pai não dispor de grandes condições financeiras. Ela tinha um professor particular que ensinava tudo pra ela, sobre qualquer assunto, até mesmo idiomas e música; estava aprendendo a tocar piano. Além das aulas, ela tinha contato com a música através do seu tio e padrinho Antônio Liseu, flautista amador.
Francisca começa a demonstrar seu amor pela música e, aos 11 anos, compõe sua primeira peça. É uma canção pra festa de Natal da família.
Bá, a guria era arretada hein. As histórias de sua família dizem que ela era "trigueira e danada" e que "namorava até padre"... hsuahsuauhusuhauushuauuhshuau
Fala sério, pra chegar a esse ponto tem que ser muito "santa" mesmo. Vocês entenderam o que eu quiz dizer...
Ela tinha um gênio bem forte e decidido e, isso resultava em alguns desentendimentos com seu pai. Seus pais queriam casar Chiquinha, o que era de constume naquela época. Todos os pais queriam se livrar de suas filhas o mais depressa possível...uehueuhuhuhuheueuueue
Brincadeirinha...
Em 1863, aos 16 anos, Chiquinha se casou com Jacinto Ribeiro do Amaral, um jovem muito rico de estrutura média e olhos azuis, que tinha 24 anos. Caraca, que sortuda hein... homem rico e ainda de olhos azuis!! heuhueuehueeue
Mas o que importa mesmo em um casamento é o amor. Vocês sabem muito bem disso não é mesmo? Tipo... se houver amor nesse casamento, realmente ela é sortuda. Mas se não houver...coitada!! Continuem lendo a história dela, que ai descobrirão como foi seu casamento.
Como ela tinha uma paixão pela música, seu pai lhe deu um piano quando se casou.
Nos primeiros dias depois do casamento, o relacionamento com seu marido não ia muito bem. Do mesmo jeito, em 1864, nasce o primeiro filho deles, João Gualberto. No ano seguinte nasceu Maria do Patrocínio.
Bem, como eu disse, seu casamento estava indo de mal a pior...
É que ela tinha um comportamento bem independente, era dedicada de corpo e alma ao piano e tinha mani de compor valsas e polcas. O chatão marido dela não gostava disso e, com isso acabavam discutindo frequentemente.
Fala sério, o cara não gosta de música!!! Ele tinha que se internar!!! Não era de bem com vida pra chegar ao ponto de não gostar de música...
Observação: no ano em que Maria do Patrocínio nasceu, em 1865, o Brasil de meteu na Guerra do Paraguai que começou no ano anterior.
O chatão do seu marido, Jacinto, tornou-se co-proprietário, viajando como comandante da Marinha Mercante, transportanto soldados ( na maioria escravos livres) e materiais de guerra.
E sabe o que ele fez??? Que cachorro...
Daí, ele obrigou sua esposa a acompanhá-lo em sua viagem, pra tentar afastá-la da música e para poder vigiá-la. João Gualberto tamém foi junto; já Maria, recém nascida, é deixada com a avó Rosa.
Aff... pra ter um marido desses, não precisa de inimigo. Credo... que cara chato, nojento, ciumento, de mau com a vida, possessivo... era um monstro!! O que adiantava ser bonito e rico? Resumindo...ele não presta e nunca prestou.
Bem, nessa viagem, Chiquinha se revolta com o modo de tratamento dado aos negros, que estavam ali como "voluntários da pátria", mas eram discriminados e sempre eram colocados em situações bem arriscadas.
As discussões entre ela e Jacinto aumentavam e, já que não tinha piano para se distrair, ela conseguiu um violão a bordo. Bá...daí a situação piorou né...até que ele chegou ao ponto de falar: "ou eu ou a música, você escolhe" . Como ela não é boba, preferiu a música.
Assim, ela volta com João para o Rio decidida a abandonar o chatão. Chegando lá, vai direto a casa dos pais, mas eles não lhe apoiam. Mas nisso ai, veio uma bomba: ela estava grávida de novo!!! Daí ela voltou a viver com o marido chatão monstrão, mas as brigas continuavam e até aumentavam. Isso levou Chiquinha a abandoná-lo de vez.
Novamente, ela e rejeitada pela família. Com isso, vai embora e leva João; Maria continua a ser cuidada pelos avós. Seu novo filho, Hilário, passa a ser criado por uma tia paterna. Isso foi um tremendo escândalo na sociedade e seu pai a considerou como morta, querendo que o nome de sua filha fosse impronunciável.
Pra se sustentar ela começa a dar aulas de piano e, ao mesmo tempo ela se aproxima de um flautista bem famoso, Joaquim Antônio da Silva Callado, que também era um grande compositor. Daí ela começa a frequentar o ambiente musical boêmico da época.
Os dois tornaram- se muy amigos...huehueuheuhuehueuhueheuue
Joaquim dedicou a sua primeira partitura a Chiquinha, a polca Querida po Todos, em 1869. Gente, Chiquinha vai se apaixonar!!! Mas não é pelo Joaquim e sim, por um moço alegre e paquerador engenheiro, João Batista de Carvalho Jr. Na verdade, eles já se conheciam há tempo, porque ele era amigo da família Gonzaga e costumava frequentar a casa do chatão do marido dela. Nessa época ela estava sendo mal falada, porque o povo achava que eles tinham um caso antigo e tinha abandonado o marido. Logo, surge uma oportunidade de João Batista trabalhar na Serra da Mantiqueira.
Chiquinha e seu filho João Gualberto vão junto com ele. Os três ficam viajando por 2 anos, mas quando voltam ao Rio, em 1875, enfrentam rejeição. No ano seguinte eles têm uma filinha, Alice Maria...que nome lindo!!
O casal se afasta da cidade, mas logo Chiquinha abandona Batista e Alice, por achar que ele a traía. João Gualberto partiu com ela.
Voltando ao Rio, ela continua a dar aulas de piano e passa se apresentar com o grupo do amigo Joaquim. O conjunto criado por ele, Choro Carioca, tocava em festas domésticas. Depois de muito sucesso do conjunto de Joaquim e Chiquinha, surgem muitos outros grupos de "choro" e seus integrantes passam a ser onhecidos como chorões.
Depois de muito desenvolvimento na música, Chiquinha se torna uma pioneira. Passado alguns anos, ela torna-se muito popular no Rio de Janeiro. Mesmo sendo odiada por alguns e admirada por outros, a compositora era motivos de polêmicas.
Suas peças foram fazendo muito sucesso e, assim, as críticas sobre seu trabalho foram diminuindo. Ainda depois disso, Chiquinha passou por muitos momentos bons e ruins...
Em 1920, ela começa a sentir o peso de sua idade. Acreditava que estava perto de desencarnar e escreveu uma carta destinada aos seus filhos.
Francisca vive seus últimos anos em seu apartamento na Praça Tiradentes. Depois de pouco tempo, Chiquinha desencarna no dia 28 de fevereiro de 1935, aos 87 anos.
Galera, quem quiser ouvir um poucos das músicas dessa ilustre compositora entre nesse site :
Quem quiser saber mais detalhes de sua vida entrem nesses sites, que foi onde fiz minha pesquisa:






2 comentários:

GEOBLOG disse...

Tema de excelente bom gosto, Chiquinha Gonzaga e Carlos Gomes. Continue assim.

Silvia Brites disse...

oii maninha!!!!!!!!!!!!!!!
teu blog ta mtoooo legal!!adorei a historia da Chiquinha Gonzaga!!!!
Pq tu n coloca mais coisas sobre vc no teu perfil??vai ficar legal =P
beijinhussss
:***
te adoroo

da sua maninha Júlia